Falta de performance: uma doença degenerativa dos sistemas

Com um dedo contam-se os sistemas que chegam a um nível crônico da doença onde não há mais volta e a única a solução é reconstrução do sistema, mas em compensação, não há grãos de areia na praia que dê pra contar os sistemas com falhas e indicadores de baixa performance. No início, com sintomas de travamentos e reinicializações constantes, a negligência é a principal causa da doença que acarreta graves lesões no sistema operacional das empresas.

As principais causas veem desde a falta de exercícios arquiteturais de desempenho e disponibilidade, até a sobrecarga de processamento onde o corpo, ou melhor, a máquina não foi dimensionada adequadamente. Simples exames, como testes de performance, testes unitários de código e automação, poderiam indicar e evidenciar problemas que vão se agravar no futuro, mas que acabam chegando na mãos dos usuários e gerando o descrédito do sistema, que muitas vezes é a espinha dorsal da organização.

A solução quando se está em desenvolvimento é a preparação, ou seja, arquitetura e teste. Quando o sistema já está em produção, muita agua, ou seja, monitoramento e exames diários. Só assim, para manter a saúde tanto dos sistemas, quanto dos usuários que o usam.

E aí, o seu sistema é saudável ?

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Autor: Rafael Uchôa

Arquiteto de software na naskar